Fender Musical Instruments Corporation
Fender Musical Instruments Corporation, mais conhecida por Fender, é um dos maiores e mais importantes fabricantes de guitarras, amplificadores e contrabaixos norte-americana, e também o nome da empresa que comercializa o mesmo nome. Foi fundada por Leo Fender na década de 1940.
Importância na Música
A ilustre história de 60 anos da Fender é a de maior sucesso no curto período de existência das guitarras de corpo sólido. Todo músico sabe que as guitarras Fender são os instrumentos elétricos mais aclamados e imitados do mundo, seja no country, blues, jazz ou rock'n'roll. Os amplificadores Fender, que eram de qualidade duvidável antes do termo significar um tipo de música, têm sido o padrão mundial de excelência profissional. Qualquer músico, de iniciantes aos mais aclamados e conceituados artistas têm usado instrumentos e amplificadores Fender, alguns lendários como a Stratocaster, a Telecaster e os contrabaixos Fender Precision Bass e Jazz Bass. Resumindo, a Fender moldou os estilos da música moderna por mais de meio século. É um legado sem comparação, o qual merece ser celebrado.
No final dos anos 1960, a maioria dos músicos tocava guitarras Fender - Os Beatles(menos usadas que suas outras guitarras), Jimi Hendrix, The Who. Nos anos 1970, Eric Clapton, Mark Knopfler e incontáveis outros gravaram o rugido Fender ainda mais profundamente na consciência coletiva. A fusão de jazz, country, rock e blues alcançou novos níveis e encontrou uma base comum no som de Leo Fender. Bandas New Wave e Punk também foram "fenderizadas". Colecionadores apreciaram como os corpos maciços mudaram a história da música. Admiradas e tocadas no mundo todo, as guitarras Fender contribuíram para a globalização dos valores culturais ocidentais, especialmente nos países comunistas do leste Europeu. O escritor Jim Washburn chegou até a sugerir que as guitarras Fender fizeram mais para enfraquecer a cortina de ferro que os mísseis intercontinentais.
História
No início década de 1930, o texano Leo Fender descobriu como aprimorar o som dos instrumentos amplificados: Produzir instrumentos de corpo sólido. A idéia simples e inovadora poderia se tornar rentável, caso entrasse em linha de produção.
Antes de trabalhar com guitarras elétricas, Fender trabalhou com rádios e fonógrafos. Em 1944, ele e o músico/inventor Doc Kaufmann patentearam o captador montado em um corpo sólido único. Esta coisa crua, impossível de se tocar, parecia no máximo um projeto de feira escolar de ciências, mas resultou na quase sociedade chamada K&F (Kaufmann & Fender) Manufacturing. K&F fabricou guitarras elétricas e amplificadores em um barracão nos fundos da loja de rádios de Fender na região central de Fullerton, Califórnia. Kauffmann uma vez disse, "Sim, eu ajudei Leo a começar um negócio de US$234 milhões!"
Alguns Modelos Famosos de Guitarras Fender
Fender Stratocaster
Fender Stratocaster é um modelo de guitarra elétrica desenhada por Leo Fender, George Fullerton e Freddie Tavares em 1954, e fabricada continuamente até os dias de hoje. Ficou famosa por ter sido a guitarra de Jimi Hendrix nos anos 60.
História
A Fender Stratocaster, também conhecida como "Strato" no Brasil, é um modelo de guitarra elétrica criada por Leo Fender, George Fullerton, e Freddie Tavares em 1954, produzida pela Fender Musical Instruments Corporation até os dias de hoje. O modelo apresenta double-cutaway, com o cutaway superior maior que o inferior para balancear o peso da guitarra. A Stratocaster é utilizada por vários guitarristas que ao longo da história gravaram diversos clássicos com o modelo. Juntamente com a Gibson Les Paul e a Fender Telecaster, é um dos três modelos mais famosos de guitarra. O design da Stratocaster tem sido copiado e modificado constantemente. É possível ver muitos modelos parecidos ou até mesmo com o mesmo design de outros fabricantes de guitarra. Originalmente, a Stratocaster era feita na cor Sunburst de 2 cores, num corpo de Ash, braço em Maple de peça única contendo 21 trastes, marcações estilo "bolinha" na escala e tarrachas Kluson até 1956, quando a Fender começou a utilizar Alder na produção dos corpos. Havia outras cores que não eram padrão e só eram feitas através de encomendas, até 1960. Esses modelos sob-encomenda eram quase todos pintados com tinta automotiva produzida pela Dupont e encariciam a guitarra em 5%. O escudo de uma única camada, fixado com 8 parafusos permitiu que a parte eletronica dos captadores ficasse protegida(expondo somente o jack) e proporcionando uma proteção prática já que para ter acesso à fiação dos captadores só é preciso retirar o escudo. Subsequentemente o desing da Stratocaster (da Fender e das cópias de outras marcas) melhorou bastante o som e a qualidade do instrumento mas as Fenders antigas, ou vintages, ainda têm um valor bem alto no mercado, pois são raras e muitos músicos preferem o timbre dos instrumentos vintage. O nome "Strat," apesar de ser registrado pela Fender Musical Instrument Corporation, é utilizado genericamente para se referir a qualquer modelo que remeta ao original, independente do produtor.
Caracterização Sonora
As Stratocaster tem seu timbre "quack", caracterizado pela cavidade do trêmulo e sua parte/bloco de metal, sua madeira, seu corte, seus captadores e seu braço, mais longo do que as Gibson Les Paul e seu headstock. As madeiras usadas originalmente nas stratocaster são ash e alder, mas atualmente cópias feitas por luthiers e outras empresas englobam madeiras como marupá, cedro, poplar, freijó, basswood, swamp ash e até mogno em alguns casos. Vale lembrar que a madeira e sua densidade alteram muito o timbre da guitarra, dando um som mais fechado com o cedro, ou mais brilhante com um ash(dependendo da densidade deste, que varia muito).
“Usuários”
A "Strato" (seu apelido no Brasil) tem uma longa lista de fãs convictos: Eric Clapton, que tem mais de uma centena de Stratocasters, é contundente: "Experimentei quase todas as guitarras que foram feitas e sempre voltei para a Stratocaster. Ela é furiosa e, ainda assim, agradável. Crua e ao mesmo tempo pura". Keith Richards prefere a Telecaster mas se dirige a Fender no mesmo tom: "Eu só queria dizer obrigado a Deus por Leo Fender, que fez este instrumento para tocarmos." Tal como Jimi Hendrix, que a imortalizou, estraçalhando a guitarra no palco, em sua despedida de Londres, em 1966! Uma vermelha era a preferida de Bob Marley que demonstrou grande afeto pelo instrumento ao ser sepultado junto a ela. Stratocaster foi originalmente iconizada pelos Beatles, com George Harrison e John Lennon usando o modelo, no álbum Rubber Soul, em 1965. George Harrison, guitarrista dos Beatles, tinha uma stratocaster que era originalmente azul, que comprou junto com John Lennon, e fez nela, sozinho, uma pintura psicodélica com os esmaltes de sua mulher, e a guitarra pode ser vista durante o Magical Mistery Tour, tendo notoriedade no clipe de I Am The Walrus. Desde então, a guitarra vem ganhando várias reproduções, feitas por pintores de maioria amadores. Mark Knopfler, guitarrista do Dire Straits é mais um dos apaixonados por Stratocasters, e diz ter composto a música sultans of swing para ela. Na maioria das apresentações e álbums do Nirvana, Kurt Cobain aparece tocando guitarras Fender - de vários modelos: Mustang, Telecaster, Jaguar e Stratocaster. John Frusciante, guitarrista do Red Hot Chili Peppers, tem uma grande coleção de guitarras Fender. Sua favorita(e a mais utilizada em shows)é uma Fender Stratocaster Sunburst. Sérgio Dias dos Mutantes é um ávido fã da Strato, e até hoje, um dos motivos para o grupo não voltar é sua discussão com seu irmão Arnaldo Baptista sobre qual guitarra seria melhor: Fender ou Gibson. David Gilmour, que sempre utilizou Stratocasters em larga escala, dentro e fora do Pink Floyd, possui em sua coleção uma em especial, fabricada em 1954 de cor creme, que é considerada uma das primeiras Stratos fabricadas pela Fender, acredita-se que seja a Stratocaster mais antiga (em perfeita condição de uso) existente. Ele dificilmente a utiliza em shows devido a sua raridade, e pode ser visto tocando com ela no Show comemorativo dos 50 anos da Fender Stratocaster em 2004. Um grande herói da Fender Stratocaster foi o guitarrista Ritchie Blackmore do Deep Purple, considerado por muitos fãs até hoje como um dos melhores tocadores da Fender Stratocaster que já existiu. As cinco décadas da Fender Stratocaster inspiraram o jornalista Tom Wheeler a escrever o livro "The Stratocaster Chronicles", com fotos e depoimentos de designers, executivos de empresas e músicos sobre o modelo de instrumento.
Entre os anos 1992 e 1995, a Giannini, indústria brasileira de instrumentos musicais, produziu sob licença da Fender americana (e sob um rigoroso controle de qualidade) um modelo de guitarra Stratocaster e outro dos baixos Jazz Bass. A linha ficou conhecida como Southern Cross . O grande responsável por isso foi Carlos Assale, que anteriormente já tinha sido responsável pelas primeiras guitarras dignas desse nome no Brasil: as guitarras Dolphin. Guitarrista da banda Les Fauves (actualmente os Soul Kitchen), João Cortesão considera de que de entre as muitas guitarras com que já tocou, a Stratocaster ou Strat, é sem dúvida a mais ajustada para o tipo de música que tocam.
Fender Telecaster
Fender Telecaster, também conhecida como Tele, é uma típica guitarra elétrica de dois compartimentos, de corpo sólido construida pela Fender.
Construção
Leo Fender foi um simples modular que foi orientada para a produção em massa, e fez serviço quebrado guitarras mais fácil. Guitarras não foram construídos individualmente, como nos tradicionais luthiery. Pelo contrário, os componentes foram produzidos de forma rápida e barata em quantidade e montados em uma guitarra em uma linha de montagem. Os corpos foram banda-serrados e encaminhado a partir de chapas, em vez de mão-carved individualmente, tal como acontece com outros violões feitos na altura, como Gibsons. Fender não utilizou o tradicional-colada no pescoço, mas sim uma bolt-on. Isto não só fez produção mais fácil, mas permitiu que o pescoço de ser rapidamente removidos e atendidos, ou substituído por completo. Além disso, o clássico Telecaster pescoço foi formado a partir de uma única peça de maple sem uma escala, e os trastes foram prensadas diretamente na superfície a bordo - uma abordagem altamente heterodoxas no seu dia (guitarras tradicionalmente caracterizado ébano ou rosewood fingerboards colada no pescoço mogno). Os eletroeletrônicos foram facilmente acessado para reparação ou substituição através de uma chapa amovível controle, uma grande vantagem sobre típica construção, em que a eletrônica só poderia ser acessada através do soundholes no caso de instrumentos de corpo oco, ou mais tarde, tendo desligado o pickguard após removendo as cordas (como em Fender da própria concepção mais tarde, o (Stratocaster).
Na sua forma clássica, a guitarra é extremamente simples construído, com o pescoço e escala compreendendo uma única peça de maple, aparafusado para uma cinzas ou alder barato jigged corpo com uma superfície plana na parte da frente e para trás. O hardware inclui dois única bobina captadores controlada por um interruptor selector de três vias, e cada um de volume e tom controles. O pickguard é Celluloid (mais tarde de plástico), parafusado diretamente sobre o corpo, com cinco (mais tarde oito) parafusos. A ponte possui três ajustáveis selins, com cordas duplicou em relação a cada um. O violão rapidamente ganhou uma sequência, e logo outro, mais estabelecida guitarra empresas (como a Gibson, cuja Les Paul modelo foi introduzido em 1952, e mais tarde Gretsch, Rickenbacker, e outros) começaram a trabalhar em madeira modelos de corpo sólido de sua própria produção. Um grande cromado cobrir, muitas vezes chamado de "cinzeiro", foi montado sobre a ponte para melhorar a terra, mas isso raramente é visto como a maioria dos jogadores que dificulta encontrar seu estilo.
O original mudar configuração utilizados a partir de 1950 a 1952 permitiu seleção de pescoço captador com tons agudos corte na primeira posição (para uma bassier som), e do pescoço com a coleta normal tom na segunda posição. O terceiro parâmetro posição seleccionada a ponte captador com captador lotados no pescoço, dependendo da posição do segundo "tom" botão. O primeiro botão funciona normalmente como um mestre volume controle. Esta configuração não tem um certo tom controle botão.
Típico Telecasters modernos (como a versão americana Série) incorporam vários detalhes diferentes da forma clássica. Eles normalmente característica 22 trastes (em vez de 21) e haste treliça ajuste é feito no cabeçote final, em vez de terminar o corpo, que tinha exigido remoção do pescoço sobre o original (o Custom Shop Bajo Sexto Tele barítono foi o único Telecaster featuring um dois-octave 24-fret pescoço). 3-A ponte do selim original foi substituído por uma versão 6-sela, permitindo independente comprimento e altura ajustável para cada corda. A longa ponte sela parafusos permite uma vasta gama de posições para sela ponte entoação Sintonizaç. A ponte metálica carimbada placa foi substituído por uma planície, chapa plana, e cobrir a ponte aterramento (que, ao mesmo tempo ajudando com o aterramento, impede jogadores que gostam de silenciar cordas na ponte com o lado da palma da mão, e torna impossível para escolher o próximo selins para produzir os característicos Telecaster 'arranhar') foi descontinuado para a maioria dos modelos. Também diferente da original é a fiação: A 3-way toggle switch seleciona pescoço captador apenas na primeira posição, pescoço e ponte captadores juntos na segunda posição, ea ponte captador apenas na terceira posição. O primeiro botão ajusta o volume principal, o segundo é um mestre tom controle afectam todos os captadores.
Durante a CBS era na década de 1970, o estilo Telecaster corpo foi mudado para um novo "notchless" forma, com um menos pronunciado entalhe na parte superior bout bilontra onde cumpre o pescoço. O estilo notchless corpo foi descontinuado em 1982.
O shortlived Elite Telecaster de 1983 incorporou duas especialmente concebidos humbucking pickups alimentado por um circuito activo TBX caracterizando uma guitarra e um expansor MDX midrange detonadora com 12dB de ganho. Outras características incluídas Freeflyte hardtail uma ponte e die-cast Sintonizaç máquinas com pearloid botões. Esta guitarra foi uma das últimas CBS-era fenders a uma característica BiFlex treliça-haste sistema, baixo atrito EasyGlider seqüência árvores e activa eletrônica. Após a CBS Fender vendido a um grupo de trabalhadores liderados por Bill C. Schultz, em 1985, o Elite Telecaster, bem como os outros modelos Elite, deixou de ser produzido. Fender Japão fez a sua própria versão do Elite Telecaster em finais 1984, com um 22-fret pescoço com médio-jumbo fretwire e um moderno 9.5 "de raio.
Higher-end, como os modelos americano e Deluxe Plus Série Telecasters geralmente vêm com uma Stratocaster-como contorno corporal para tocar.
Hoje em dia ela é usada muito por artistas grunge, como Pearl Jam e Chris Cornell, ou apenas um Rock leve e Clássico com uma levada de Jazz ou Funk tais como Red Hot Chili Peppers, U2, The Rolling Stones, Audioslave, entre outros. Também é utilizada pela banda de Mangue Beat (Uma variação do Rock, com várias influências musicais) Nação Zumbi, embora a mais amplamente usada seja a Gibson SG. Também o artista inglês Syd Barrett, membro fundador da banda Pink Floyd usava a Fender Telecaster. A artista canadense Avril Lavigne usa esse tipo de guitarra desde 2004 do seu lançamento do seu CD Under My Skin até agora.
Curiosidades
A capa do captador da ponte das teles, conhecida no exterior como Ash Trey (cinzeiro) pode ser muito bonita visualmente, mas pode minar a tocabilidade, pois com ela, técnicas como o Palm Mute, na qual a palma da mão é colocada sobre as cordas com o intuito de abafá-las, não podem ser executadas. Por esse motivo a peça era retirada e usada como cinzeiro pelos guitarristas. Um dos poucos músicos que tocavam com ela sem problemas era Albert Collins, falecido bluesman americano, que tinha uma técnica toda particular de mão direita.
Nos idos de 1950 a Fender lançou um punico captador, na ponte, chamado Esquire, visando baratear o custo (Não há relação entre estas guitarras e a Squier, linha de produtos acessíveis da Fender).
Existe um acessório colocado na tele usado em música country chamado B Bender, que é um sistema onde a guitarra é escavada por trás, e tem um sistema que é liga a trava da alça e na corda B (si) e conforme a guitarra é empurrada para baixo a corda B muda de afinação, criando aquela sonoridade country de Steel Guitar.
As teles normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte. No caso do string though body (passar a corda por dentro do corpo), são obtidos mais sustain e graves no instrumento.
É uma prática comum acrescentar um captador no meio da tele para dar uma maior versatilidade de timbres, essa configuração é chamada de Nashville e existem modelos originais da fender que já vem com essa configuração. Esse nome foi dado porque era uma modificação comum pedida pelos músicos de Nashville. Apesar de ser o símbolo do country e tele é vastamente utilizada em outros estilos como o Blues (Albert King, Albert Collins, etc…), Rock (Keith Richards, John Frusciante…) e até mesmo Jazz (Mike Stern…)
Fender Jaguar - é uma guitarra elétrica que foi introduzida no mercado em 1962.
Se os designers da Jaguar pretenderam criar um instrumento para tocar Surf music ou se foi uma tentativa de posicionar a nova guitarra no mercado jazzístico (como foi o caso de sua predecessora, a Jazzmaster), [1] isso ainda é um assunto em discussão entre seus fiéis aficcionados.
De qualquer forma, a Jaguar rapidamente conquistou um lugar na então emergente cena da Surf music, unindo-se aos modelos já associados ao estilo musical, a Jazzmaster, a Mosrite [2] e a Stratocaster.
Ela voltou a se popularizar no inicio dos anos 90 utilizada por muitas bandas de rock da época como Nirvana, Teenage Fanclub, Swervedriver, [3] Curve, etc.
Seu design e beleza foi eternizado na capa do renomado disco "Loveless" (1991) do My Bloody Valentine, considerado por muitos críticos um dos melhores discos daquela década.
O modelo vem sendo amplamente divulgado no Brasil pelo guitarrista carapicuibano Leo Balrog (Leonardo Dias de Oliveira), que além de músico, também é ator e geógrafo.
Fender Mustang
A Fender Mustang é uma guitarra elétrica da Fender Musical Instruments Company, introduzida em 1964 como linha estudante, composto pela Musicmaster e Duo-Sonic. Produzida até 1982 e re-introduzida em 1990, ganhou status de cult graças ao seu uso por Kurt Cobain do Nirvana. Tem o maior valor colecionável entre as guitarras de escala curta da Fender.
História
Em agosto de 1964, foi lançada uma nova guitarra chamada Mustang, um modelo econômico visando estudantes de música mais avançados. Tinha estilo próximo a Musicmaster e Duo-Sonic, que foram redesenhadas aproventando-se o corpo da Mustang. A escala curta podia ser de 22,5 ou 24 polegadas, ou seja, o braço era mais curto que na famosa Stratocaster. Em 1982 a Fender encerrou a produção da Mustang, o que tornou as fabricadas nesse período muito valorizadas entre colecionadores. A Mustang ganhou status cult no início dos anos 90 com Kurt Cobain, que a tinha como guitarra favorita. Aproveitando a popularidade crescente a produção foi retomada na fábrica no Japão.
Hardware
A Fender Mustang possui 2 captadores single coil (bobina simples) angulados com seletores individuais, um controle de tom e um de volume. Os seletores permitiam usa-los em série ou em paralelo, e também fora de fase. A ponte utilizada é chamada de Fender Dynamic Vibrato , que é uma ponte do tipo flutuante, que permite o vibrato
A Gibson Guitar Corporation — baseada na cidade de Nashville, Tennessee, Estados Unidos — é um fabricante de guitarras e violões. A Gibson, além de fabricar instrumentos sob seu próprio nome, é detentora das marcas Epiphone, Kramer, Valley Arts, Tobias, Steinberger e Kalamazoo. A companhia também fabrica pianos sob a marca Baldwin e baterias sob a marca Slingerland.
A companhia foi fundada por Orville Gibson no final da década de 1890, e fabricava bandolins na cidade de Kalamazoo, Michigan. Orville Gibson inventou as guitarras semi-acústicas conhecidas como "archtop". Na década de 1930 a companhia passou a fabricar as primeiras guitarras semi-acústicas disponíveis comercialmente, que foram popularizadas por Charlie Christian. No começo da década de 1950 a Gibson introduziu no mercado seu modelo mais popular, a Gibson Les Paul.
Após ser comprada pela Norlin Corporation no final da década de 1960, a qualidade dos instrumentos declinou, até que em 1986 a companhia foi resgatada por seus donos atuais, Henry Juszkiewicz (chefe executivo) e David H. Berryman (presidente).
História
Orville Gibson iniciou a construção de bandolins em 1884 em Kalamazoo, no Michigan, Estados Unidos. Em 1902, fundou Gibson Mandolin-Guitar Mfg. Co, Ltd. para comercializá-los, embora tenha cessado o seu envolvimento com a companhia um ano depois.
Modelos
Les Paul – O CRIADOR
Les Paul (nome artístico de Lester William Polfus; Waukesha, 9 de junho de 1915 — White Plains, 12 de agosto de 2009 [1]), foi um guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos.
Carreira
Começou a se interessar por música aos oito anos de idade, quando começou a tocar gaita. Logo aprendeu banjo e posteriormente guitarra. Aos 13 anos de idade já era guitarrista de música country e já tocava profissionalmente.
Após participar de algumas bandas, Paul lançou seus dois primeiros discos em 1936: um deles com o nome de Rhubarb Red, e outro como músico da banda de Georgia White.
Guitarras
Após anos fabricando suas próprias guitarras e inovando com novos modelos e características de fabricação, cria uma das primeiras guitarras com corpo de madeira sólido. A Gibson Guitar Corporation fabricou algumas dessas guitarras, mas não quis assiná-las com logo da marca. Após alguns anos, a fabricante mudou de idéia.
Gibson SG é um modelo popular de guitarra elétrica de corpo sólido, surgido no começo dos anos 60.
Origens
Em meados de 1960 a Gibson Guitar Corporation sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já esgotara seu apelo, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido introduzida em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas frequentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje. [1] Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.
A guitarra
O corpo da SG é produzido em mogno. Bem mais fino que o da Les Paul tradicional, sem frisos, com dois chifres pontudos e com um acesso às últimas casas muito superior ao de sua antecessora. quando introduzida, a SG vinha equipada com 2 ou 3 captadores humbuckers, um tremolo vibrola e um pequeno escudo de 5 camadas na parte inferior do corpo. Os controles individuais de cada captador para timbre e para volume também eram encontrados na SG. Já em 1967 a SG foi ligeiramente redesenhada para funcionar com um escudo bem maior, que cobria praticamente todo o topo da guitarra. Este escudo é padrão nas SG Standart atualmente.
O perfil do braço da SG era semelhante ao da Les Paul de 1960, muito mais fino do que os encorpados braços que eram padrão da Gibson nos anos 50. Ainda hoje é considerado por alguns como o braço mais veloz do mundo.[2] O equilíbrio da SG também é bastante diferente do encontrado nas guitarras Les Paul pois o posicionamento do pino de correia do é bastante diferente. Nas "SG"s o pino de correio encontra-se na parte traseira da guitarra, ao invés da lateral, como na maioria das guitarras. A quantidade reduzida de madeira no corpo também influenciou no balanço do instrumento, que frequentemente é mais pesado no braço que no corpo, tendendo a cair pelo braço quando tocada em pé.
O timbre produzido pela SG é essencialmente diferente dos timbres da Les Paul apesar da captação idêntica. Os fatores decisivos para essa diferença no timbre são basicamente a ausência DA uma camada de maple no topo de mogno encontrada nas Les Paul tradicionais e a própria espessura reduzida do corpo da SG.
Alguns artistas são instantanemente associados à SG, como Angus Young, que inclusive possui um modelo de guitarra SG assinada com o seu nome de acordo com suas especificações dentro da linha de produção da Gibson.[3]
Eric Clapton, durante a seu tempo na banda Cream utilizou uma SG que ficou famosa pela sua pintura psicodélica realizada pelos artistas holandeses conhecidos como The Fool. A guitarra foi utilizada na gravação de alguns álbuns do Cream assim como em apresentações ao vivo.
Epiphone
The Epiphone Company ou Epiphone é uma empresa fabricante de instrumentos musicais principalmente guitarras e baixos elétricos e banjos, além de outros intrumentos de corda. Em 2009 era subsidiária da Gibson, mas até antes dos anos 50 era sua maior concorrente.
História
A companhia foi fundada em 1873 pelo grego Anastasios Stathopoulos, filho de um mercador de madeiras de lei, começou produzindo alaúdes, violinos e lioutos gregos. Poucos anos depois junto com sua família atravessaram o Mar Egeu e se estabeleceram na Turquia, onde em 1890, devido seu talento e reputação, pôde abrir uma fábrica de instrumentos musicais. Teve quatro filhos com sua esposa Marianthe, o primeiro Epimanondas nasceu em 1893 em seguida nasceram Alex, Minnie e Orpheus.
Em 1903 uma perseguição aos imigrantes gregos por meio dos turcos nativos forçou a família a se mudar novamente, desta vez para os Estados Unidos, na baixa Manhattan, próximo a Nova York. Anastasios produzia e vendia seus instrumentos no andar térreo e vivia logo acima, logo seus filhos Epimanondas (chamado de 'Epi') e Orpheus ('Orphie') começaram a ajudar o pai nos negócios desde cedo.
Logo o negócio começa a progredir graças à grande febre do mandolin que havia na Nova York daquele tempo e à popularidade que seus instrumentos gregos ganharam. Anastasios contrói um grande galpão entre a 247 West e a rua 42. Os filhos também se beneficiaram e puderam desfrutar de uma boa educação. Anastasios morre de pneumonia em 1915.
A era Epi
Com a morte do pai, seu filho mais velho Epimanondas (Epi) assume aos 22 anos os negócios da família. Tendo herdado também as virtudes do pai nos negócios dá continuidade aos seu instrumentos tradicionais mas por não ser somente um luthier ou homem de negócios mas também um músico e socialite reconhece a importância de inovar e acompanhar as novas tendências.
Em 1917 muda o nome da companhia para House of Stathopoulos (Casa de Stathopoulos) e começa a adaptar sua linha de produção visto que no pós-guerra os mandolins estavam caindo em desfavor e os bandolins entrando em ascensão, por causa da explosão do Jazz. Epi não só introduz em sua linha o banjo como desenvolve seu próprio design e patenteia seu modo de construção e tom. Os tempos que se seguiram foram de grande ascensão, embora muitas empresas fechassem suas portas Epi reestruturava a fábrica e se nomeou presidente e gerente geral, nessa mesma época os tempos pediam renovação e uma marca para solidificar e evidenciar todas essas mudanças, foi onde surgiu a idéia de usar seu apelido (Epi) e a palavra grega para som (phone) criando a marca Epiphone.
Em 1924 é lançada a linha de banjos Recording com modelos como Deluxe, Concert, Bandmaster, Artist e Wonder o sucesso faz com que no ano seguinte, a fim de expandir a produção, Epi compre e agregue a empresa de banjos Favoran. Mas foi graças a modelos como Emperor e suporte de músicos como Carl Kress que a reputação da Epiphone continuou a crescer e junto com ela seu prestígio, tanto que em 1928 muda o nome mais uma vez passando a se chamar Epiphone Banjo Company.
Rickenbacker International Corporation, também conhecida como Rickenbacker é uma fabricante de Instrumentos Musicais, principalmente guitarras e baixos. Fundada em 1931 por Adolph Rickenbacker e George D. Beauchamp, originalmente produzia guitarras havaianas, apelidadas de "frying pans" por causa de seu formato. Embora tenha começado a produzir guitarras na década de 1950, apenas começou a ter sucesso quando a banda The Beatles surgiu para o grande público no início dos anos 1960.
Popularização
Quando o integrante, líder e guitarrista rítmico da banda, John Lennon usava uma Rickenbacker 325C58, John as usava desde os anos 1950. Em 1964, George Harrison, também dos Beatles, ganhou de presente uma edição limitada do diretor da empresa. Era uma Rickenbacker 360/12C63 de 12 cordas. John também foi presenteado com uma Rick 325C63. A Rickenbacker fabricou apenas 25 unidades deste modelo, sendo a de Harrison a de n° 2. Usada por George em praticamente todo álbum "A Hard Day's Night", tornou-se ainda mais conhecida por outras bandas da época, como The Byrds e The Who. Outro integrante dos Beatles, o baixista Paul McCartney, tinha um baixo Rick 4001, originalmente do modelo fireglo, depois pintado com cores psicodélicas e por fim com a pintura raspada. Ele usou o baixo quase que únicamente no seu período com os Wings. Outro famoso baixista que ajudou a tornar os baixos da Rickenbacker, ou simplesmente RK (ou Rick), conhecidos mundialmente foi Lemmy Kilmister, então baixista da banda de rock'n'roll Hawkwind, posteriomente, ele fundou o power trio Motorhead, em atividade até no dias atuais. Lemmy tem preferência em usá-lo em seu formato Stéreo,(os RK possuem duas saídas mono, que também trabalham em stéreo, conforme ele é ligado ) e preferencialmente distorcido, pois a elétrica dos RK favorece este efeito.